Ações de prevenção e promoção da saúde nos espaços de convivência do Programa Escola da Família. O Projeto é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Educação e se alinha ao compromisso deste órgão de privilegiar iniciativas que fortaleçam o bem estar social da comunidade intra e extraescolar, beneficiando a construção de um ambiente favorável à saúde, aprendizagem e qualidade de vida.

Educação Sexual

A gravidez precoce provoca bruscas transformações fisiológicas e psicológicas.

A educação sexual busca ensinar e esclarecer questões relacionadas ao sexo, livre de preconceito e tabus. Antigamente e ainda hoje, falar sobre sexo provoca certos constrangimentos em algumas pessoas, mas o tema é de extrema importância, pois esclarece dúvidas sobre preservativos, DSTs, organismo masculino e feminino, anticoncepcionais e gravidez.

O objetivo principal da educação sexual é preparar os adolescentes para a vida sexual de forma segura, chamando-os à responsabilidade de cuidar de seu próprio corpo para que não ocorram situações futuras indesejadas, como a contração de uma doença ou uma gravidez precoce e indesejada. Infelizmente o ser humano tende a acreditar que o perigo sempre está ao lado de outras pessoas e que nada irá acontecer com ele mesmo, o que o coloca vulnerável a tais situações.

Os meios de comunicação, entre tantos outros que utilizam o sexo para chamar a atenção das pessoas, acabam por estimular e criar curiosidades precoces até em crianças, o que dificulta bastante o processo de conscientização e responsabilidade individual dessas sobre o assunto. Dessa forma, se torna cada vez mais importante ensinar os adolescentes quanto ao assunto, isso dentro de casa e nas instituições de ensino.

Uma adolescente que engravida nesse período de transição corpórea pode sofrer muitos problemas de saúde, como anemia, parto prematuro, vulnerabilidade a infecções, depressão pós-parto, hipertensão, inchaço, retenção de líquidos, eclampsia, convulsões e até mesmo a morte. Apesar de problemas fisiológicos, quando uma adolescente engravida, ela passa também por problemas psicológicos, pois a mudança de vida rápida exige grande adaptação e isso pode gerar conflitos, pois uma grande etapa de sua vida foi pulada.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

Para maiores informações sobre o assunto acesse o site Brasil Escola e veja matérias sobre sexualidade e tire suas duvidas.
http://www.brasilescola.com/sexualidade/exploracao-sexual.htm
http://www.brasilescola.com/sexualidade/como-usar-camisinha-feminina.htm
http://www.brasilescola.com/sexualidade/virgindade.htm
http://www.brasilescola.com/sexualidade/origem-camisinha.htm
http://www.brasilescola.com/sexualidade/orientacao-sexual.htm
http://www.brasilescola.com/sexualidade/dia-fertil.htm
http://www.brasilescola.com/sexualidade/androginia.htm
http://www.brasilescola.com/sexualidade/poliamor.htm
http://www.brasilescola.com/sexualidade/fidelidade.htm


O degelo na Groenlândia bateu o seu recorde em 2010. Este é o principal resumo de um estudo realizado pelo Laboratório de Processos da Criosfera na City College of New York (CCNY – CUNY, em inglês), que avalia as variáveis capazes de afetar o derretimento. A resposta para o fenômeno é simples: no último ano, o gelo começou a se transformar em água no final de abril e apenas parou no meio de setembro, configurando um início adiantado e término tardio. Ao todo, o foram 50 dias a mais do que o usual.

Patrocinado pelo WWF, Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos (NSF, na sigla em inglês) e NASA, o documento mostra que as temperaturas no verão subiram três graus acima da média na região, além do fato de que nevou menos. Nuuk, a capital da Groenlândia, não passava por um verão e primavera tão quentes desde 1873. O gráfico ao lado mostra o aquecimento anormal do continente gelado.

Um outro problema, de acordo com o dr. Marco Tedesco, chefe do grupo de cientistas a frente da pesquisa, foi a maior exposição do gelo nu, muito mais negro do que a neve e capaz de absorver maiores quantidades de raios solares. Ou seja, ele esquenta, derrete e vai em direção ao mar. Os resultados foram descobertos após análises das temperaturas na superfície das camadas de gelo com auxílio de dados de satélites.

Fenômeno aconteceu porque o derretimento do gelo começou mais cedo e acabou mais tarde do que a média histórica. (Foto: M. Tedesco)

Para o doutor Martin Sommerkorn, especialista em clima do WWF, o aumento do nível do mar será assustador no fim do século. “A expectativa é que chegue até um metro em 2100, muito em função do degelo. E não vai parar por aí – quando mais tempo levarmos para mitigar a produção de gases do efeito estufa, teremos mais degelo e aumento do nível das águas”. (Felipe Lobo)

Videos sobre assunto:

Vídeo produzido pelos pesquisadores mostram o ritmo de derretimento
http://www.youtube.com/watch?v=QbuFphwJn4c&feature=player_embedded

Assista a animação abaixo (roteiro: Gustavo Faleiros/ edição e narração: Juliana Mori
sobre derretimento no artico
http://www.youtube.com/watch?v=waMJP7n3_-I&feature=player_embedded

fonte: http://www.oeco.com.br

Acne


O QUE É?

Acne vulgar ou juvenil é uma das dermatoses (doenças da pele) de maior predominância, afeta cerca de 80% dos adolescentes, mas pode persistir ou iniciar-se em idade adulta. É uma piodermite que atinge o complexo pilo-sebáceo (pêlo e glândula sebácea). Os quadros mais graves acometem o sexo masculino. Como regra, manifesta-se com intensidades moderada e discreta. Em algumas situações, a manifestação clínica é de tal intensidade que chega a repercutir estética e socialmente, acarretando sérios prejuízos psicossociais, promovendo isolamento e baixa auto-estima.

COMO SE DESENVOLVE?

Existe uma predisposição genética que sofre grandes modificações por fatores hormonais raciais, ambientais, emocionais e bacterianos aumentando ou atenuando as manifestações clínicas.
Fatores da evolução
Hipercornificação ductal.
Devido a uma predisposição genética, ocorre um espessamento (hiperqueratinização) no folículo pilo-sebáceo que, associada ao sebo, forma uma massa no interior folículo. Isto gera o comedão (cravo), que pode ser aberto (cravo preto) ou fechado (cravo branco).
Aumento da atividade seborrêica (produção de sebo).
Aumento este secundário ao aumento dos hormônios androgênicos.
Micro-organismos mais envolvidos:
Propionybacterium acnes (P. acnes) e Staphylococcus epidermides
Inflamação
As bactérias atuam sobre o sebo iniciando a inflamação da pele, e formando lesões avermelhadas, doloridas e com pus.

O QUE SE SENTE?

As manifestações são muito variadas podendo aparecer como:

comedões (cravos);
pápulas (constituídas de lesões arredondadas, endurecidas, eritematosas, mais altas);
pústulas, (quando se nota o pus);
nódulos (lesões profundas e duras) e abscessos.
As zonas mais comprometimentos incluem: testa, nariz, peito e costas. As lesões mais inflamadas podem doer ou coçar. No rompimento, podem drenar secreção purulenta.


COMO SE APRESENTA?
A acne pode se apresentar como acne não-inflamatória, com somente comedões e acne inflamatória. Os graus da acne?


Grau I - Acne Comedônica.
Presença predominante de comedões. Algumas pápulas e raras pústulas não alteram o grau.

Grau II - Acne Pápulo-Pustulosa.
Presença de comedões, pápulas eritematosas (avermelhadas) e pústulas.

Grau III - Acne Nódulo-Cística.
Presença de comedões, pápulas, pústulas e cistos. Pela ruptura da parede do folículo formam-se cistos.

Grau IV - Acne Conglobata
Forma mais grave do que o grau anterior. Os cistos, ao drenar, formam fístulas. ("túneis" de drenagem).

Grau V - Acne Fulminans.
Surge repentinamente acompanhado de sintomas sistêmicos (febre, leucocitose, artralgia, ...).
A conduta terapêutica é orientada pelo o grau de comprometimento.

COMO SE PREVINE?
A influência da acne no comportamento da pessoa atingida é muito marcante. Procurar tratamento desde o aparecimento dos sintomas pode ser decisivo para a prevenção de cicatrizes e para melhor controle do quadro. Apoio psicológico auxilia o paciente a entender os fatos e facilitar a adesão ao tratamento.

COMO SE FAZ O DIAGNÓSTICO?
O diagnóstico é clínico - a consulta médica, normalmente, é suficiente. Casos mais complexos requerem a opinião de especialista

PROGNÓSTICO.
O tratamento precoce ajuda a prevenir cicatrizes que, em muitas situações, podem ser mais preocupantes do que a própria acne.

Fonte: http://www.abcdasaude.com.br

Dentro de alguns poucos anos, nosso planeta contará com mais habitantes em áreas urbanas do que em áreas rurais. A urbanização desenfreada, sem mecanismos regulatórios e de controle, típica dos países periféricos, trouxe consigo enormes repercussões na saúde da população. Problemas como a insuficiência dos serviços básicos de saneamento, coleta e destinação adequada do lixo e condições precárias de moradia, tradicionalmente relacionados com a pobreza e o subdesenvolvimento, somam-se agora à poluição química e física do ar, da água e da terra, problemas ambientais antes considerados "modernos". Novamente, é sobre as populações mais carentes que recai a maior parte dos efeitos negativos da urbanização, gerando uma situação de extrema desigualdade e iniqüidade ambiental e em saúde.
Para reverter esse quadro é preciso que haja uma reincorporação das questões do meio ambiente nas políticas de saúde, e a integração dos objetivos da saúde ambiental numa ampla estratégia de desenvolvimento sustentável. Uma abordagem mais integrada, com mecanismos intersetoriais que possibilitem um diálogo amplo entre as partes, trará enormes benefícios na conquista de melhores condições de vida nas cidades. A saúde ambiental hoje tem o desafio de promover uma melhor qualidade de vida e saúde nas cidades e a oportunidade de enfrentar o absurdo quadro de exclusão social, sob a perspectiva da eqüidade.

TExto de : Nelson Gouveia

Professor Doutor do Departamento de Medicina Preventiva / FMUSP. Pesquisador do Centro de Estudos de Cultura Contemporrânea - CEDEC - End. para correspondência: Departamento de Medicina Preventiva - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Av. Dr. Arnaldo, 455 - São Paulo 01246-903 - Brasil - FONE: (OXX 11) 852 6822 Ramal 30 - FAX: (0XX11) 280 7891 e-mail: ngouveia@usp.brs

Saúde

Depressão Pós Parto

A depressão pós-parto tem as mesmas características de uma depressão normal, ou seja, a pessoa sente uma tristeza muito grande de caráter prolongado, com perda de auto-estima, perda de motivação para a vida, podendo até mesmo tentar o suicídio. Em casos mais graves da depressão pós-parto, algumas mulheres apresentam tendência ao abandono do recém nascido ou mesmo ao seu extermínio, afirma.
Fisicamente, sintomas como alterações gastrointestinais, com ressecamento de boca, de intestino, dores de cabeça, insônias podem ser indícios de uma depressão. Para ser considerado depressão pós-parto é necessário que ela ocorre até o sexto mês após o parto. Essa depressão é prolongada e normalmente necessita de medicamento e acompanhamento psiquiátrico para controlar, pois não é um caso autolimitante.

Conseqüências

Médicos e familiares devem ficar bem atentos aos sintomas para não se confundirem no diagnóstico. No período pós-parto inicial é comum à mulher passar por um quadro de depressão leve, que não traz maiores conseqüências.
Na literatura americana essa depressão leve é denominada de "blues post partum" e atinge 50% das mulheres. Nesses casos o que ocorre é uma vontade de chorar, um "baixo astral" que começa entre o segundo e o quarto dia após o parto e é auto limitante, logo melhora. Não existe um tempo determinado de duração, geralmente vai de 4 a 5 semanas.
A possibilidade de uma "blues post partum" evoluir para um quadro de depressão pós-parto propriamente dito é mínima. Um caso típico de depressão pós-parto já começa com características mais severas.

Indícios

Saber se a mãe terá ou não depressão após o parto, antes do nascimento do bebê é muito difícil. As mulheres com tendência depressivas anterior à gravidez requerem mais atenção dos familiares. A situação da gestação também é um fator a ser avaliado. Uma gravidez rejeitada, ou uma gestação em que houve problemas mais sérios a nível pessoal pode provocar uma associação do problema com o bebê. Tais fatores também podem desencadear um quadro depressivo caso a mãe acredite que a gravidez foi um mal. Depois do nascimento o que tem de ser observado é a intensidade dos sintomas.
Não existe um trabalho específico para prevenção de depressão pós-parto, mas o pré-natal, além de orientar a mãe e prevenir uma série de doenças e problemas com a mamãe e o bebê, também serve como prevenção de uma depressão pós-parto. Durante o pré-natal os médicos procuram dar segurança à mãe tanto em termos orgânicos como psicológicos. Fazendo com que a gravidez da paciente seja tranqüila e com um grau de informação significativo, considera-se que o pré-natal é um fator de prevenção contra a depressão pós-parto.

Fonte: http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=2827&ReturnCatID=1712